quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Estou baralhado

Hoje, de acordo com o Público, Pedro Silva Pereira rejeitou o cenário de aumento de impostos aconselhado pelo FMI, mas no entanto defende que o problema da dívida pública estará na receita e não na despesa...será que é para baralhar?

7 comentários:

Paulo Lobato disse...

Bem aparecido sejas!

Maria Josefa Paias disse...

O Paulo lembra-se daquele período em que o FMI é que mandava, ou orientava, não sei qual a expressão mais correcta, nas "contas" do país?
Agora, pelos vistos, nem as suas análises são tidas em conta.
Então se as receitas decresceram, por haver uma menor arrecadação de impostos, porque todos sabemos que se as empresas fecham e há mais trabalhadores no desemprego, umas e outros deixam de contribuir, não será sensato que se corte nas despesas para equilibrar o orçamento?
Ou então deve ser esta minha cabecinha que sofreu algum curto-circuito nos neurónios.
Um abraço.

Maria Josefa Paias disse...

Reparei agora que o texto é de Gomes Leitão. Peço que me desculpe a minha desatenção.
Um abraço.

Paulo Lobato disse...

Maria Joseja, não tem problema, até porque está correcto o que escreveu.
Mas por outro lado, também arrisco a dizer que para combater a dívida pública (que entretanto vai crescendo) tarde ou cedo os impostos vão crescer (oxalá me engane).
Contudo, seja ele qual for, o caminho que temos pela frente é muito estreito; com prioridade imediata no combate ao desemprego.
um abraço

Anónimo disse...

Pode aumentar-se a receita fiscal sem mexer nos impostos: basta fomentar o crescimento económico. Creio ser este o sentido do que afirma Pereira.

Paulo Lobato disse...

Com previsões de crescimento residuais para os próximos anos vamos precisar no mínimo de 3 anos para arrecadar a receita de 2008; ano em o défice atingiu os 2,6 (esquecendo 1,1 de receitas extraordinárias).
Entretanto os compromissos assumidos, face a 2008, cresceram: aumenta a despesa. Mais desemprego significa mais despesa menos receita...
Quanto a mim é um possibilidade muito remota, Rui.

Gomes Leitao disse...

Correcto Paulo, aí está de forma bastante objectiva o problema em que nos encontramos. Como é que vamos sair desta? Um abraço,

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