«(...) Cavaco Silva afirma ainda que “não se trata de governar para os números, nem para as estatísticas”. “Estão em causa problemas concretos de natureza social, que geram situações de desespero e afectam com especial gravidade os mais desprotegidos. Problemas cuja resolução é uma responsabilidade política e, mais do que isso, uma condição necessária para a estabilidade da nossa democracia”.
Para Cavaco Silva “não se pode desperdiçar recursos em respostas que mais não fazem do que deixar tudo na mesma ou tornar ainda mais apertado o caminho do nosso desenvolvimento futuro”. “É crucial que a intervenção pública seja ponderada e rigorosa, visando claramente a resolução de problemas concretos e a preparação dos desafios futuros.”
Considerou ainda que “seria inaceitável que as respostas à crise levassem ao agravamento dos problemas estruturais que Portugal enfrenta”. E disse quais: “Excessivo endividamento externo, finanças públicas deficitárias, baixa produtividade, debilidade face à concorrência externa e divergência persistente face à média europeia.”(...)» [Público]
sexta-feira, 17 de abril de 2009
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