quinta-feira, 24 de março de 2011

Juros da dívida pública

10 comentários:

Eduardo Miguel Pereira disse...

Estas linhas do gráfico só têm paralelo com as linhas do gráfico do asco que nutro por esta corja que nos tem desgovernado ao longo dos últimos 35 anos.

Paulo Lobato disse...

Olá Eduardo, é inadmissível o que vem passando, sobretudo nos últimos anos. Não há sentido de estado, de responsabilidade, não há verdade, subterfúgios a toda a hora, não qualquer tipo de espírito de missão ou de ajuda, o civismo não se encontra,

um abraço e bom fim-de-semana,

Fada do bosque disse...

E diz o cu com as calças, Paulo, analisando este ARTIGO?
Veja lá isso e depois diga qualquer coisita... :)
Adorei o seu comentário em resposta ao Eduardo! É isso mesmo! Somos governados por malfeitores e já agora, digo como disse no Sustentabilidade, que isto não é um paraíso à beira mar plantado... isto é o Inferno de Dante!

Paulo Lobato disse...

Fada,
Temo bem que a situação seja bem mais séria, efectivamente o PM teve uma postura semelhante e agora estamos como estamos. Ora se todos os anos compramos mais do que vendemos(produzimos), significa que vamos acumulando dívida e um dia (hoje) ninguém nos empresta dinheiro para comprar o que quer que seja, até porque boa parte do endividamento não gera qualquer receita.
Temos de olhar o problema de frente para que possamos mudar de vida pois também não nos devemos esquecer que são os mais frágeis que acabam por ser mais afectados.
Houve um tempo em que havia remessas de emigrantes, depois tivemos os fundos comunitários para equilibrar, depois vendemos empresas ao estrangeiro, agora restam-nos as dívidas e mais de 2 milhões de pobres. Assustador!

Fada do bosque disse...

Paulo obrigada pelo esclarecimento. De qualquer forma eu ponho a questão de outra forma:
Somos o 7º País da UE com mais reserva de ouro, será que para atenuar este cenário, como diz, assustador não era hora de ir aos cofres? Ou será que até isso fica bem guardadinho, para que esta corja o possa gastar por sua conta?
Vão-se os dedos, mas fiquem os anéis!
Afinal já deram um bom desfalque no ouro acumulado durante o Estado novo, pelo menos este "resto", deveria ser para um plano de salvação nacional e mandar o euro ás urtigas... não concorda?
Estarei eu noutro planeta?
Investir esse ouro para pôr o País a produzir.
Malditas empresas de ratting! Agiotas!

Paulo Lobato disse...

Fada, acaba por funcionar como garantia, doutra forma rebentavam com a massa para ficar tudo na mesma.
Houve em tempos a ideia peregrina, salvo erro de Miguel Cadilhe, para financiar o despedimento de funcionários público com o ouro do BdP, felizmente que a instituição não depende do governo, senão...
Agora esse é o ponto, temos de encontrar soluções para pôr o país a produzir, a crescer e a criar empregos. Haja vontade e as coisas acontecem...

Fada do bosque disse...

Obrigada Paulo, mas antes de arranjar soluções para colocar o País a produzir, seria melhor correr com essa escumalha que nos desgovernou, senão... :)
Um abraço e obrigada.

Paulo Lobato disse...

...e para bem longe.

Eduardo Miguel Pereira disse...

Já fora de horas, mas ainda assim venho aqui deixar uma achega.
E que tal usarmos a terra, o mar, e a força de trabalho do Povo Português como "ouro" ?
O que precisamos é de pôr a "locomotiva" em andamento, precisamos de colocar o país a produzir, e isso far-se-á essencialmente pela revitalização dos moribindos sectores primário e secundário.
Sermos um país exclusivamente de serviços, trouxe-nos ao eatado actual.

Paulo Lobato disse...

Eduardo, esse regresso aos sectores tradicionais é absolutamente determinante para dar a volta a um país empobrecido e sem esperança.
A revitalização do interior abandonado e esquecido depende, também, dessa aposta no sector primário.
Pode ser que a crise nos obrigue a valorizar o que temos de bom. Pode ser que sim.

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