A última edição da revista Visão fala em 700 mil portugueses que, entre 1998 e 2008 (11 anos, e não dez como refere), atravessaram a fronteira em busca de uma vida melhor.
Agora imagine-se se lhe somarmos os mais de 600 mil que não encontram trabalho.
Eu sei que falta adicionar os números de 2009 e de 2010, e descontar os que procuram Portugal como destino (cada vez menos), mas a taxa de desemprego, hoje, certamente, já teria ultrapassado os 15pp. Assustador.
Perante isto, e, sobretudo, sabendo que esta situação é anterior à crise do sistema financeiro, o permanente optimismo do primeiro-ministro (e seus pares) é a negação permanente da realidade. Assustador.
3 comentários:
É de facto insustentável, Paulo.
E a verdade é que nestes últimos anos já se verificaram, e de que maneira, a implementação de várias medidas da dita flexiblização nas leis do trabalho, e o resultado, esse, é só um, ou seja, o desemprego continua a aumentar.
Quem quiser, que faça as suas "continhas" e tire daí as suas ilações. Eu já tirei !
Eduardo, a flexibilização pode dar uma boa ajuda, mas sem bens transaccionáveis....vem tudo de fora...
Já agora gostava de saber quais os distritos de origem destes emigrantes, mas não ficava admirado se parte substancial fosse do interior do país e em torno do grande Porto.
Ah pois ! não te admires que sejam mesmo esses os distritos "sacrificados".
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