sábado, 23 de janeiro de 2010

Felizmente que os Haitianos podem contar com o pragmatismo dos Estados Unidos; a retórica da Europa de pouco lhes vale.
 

19 comentários:

Anónimo disse...

E que pragmatismo... atente ao último parágrfo deste site:
http://resistir.info/chossudovsky/geopolitica_pipelines_p.html

E já agora a tal dito bluff da arma tectónica, não partiu do Hugo Chavez mas sim dos russos:
http://www.presstv.ir/detail.aspx?id=116834&sectionid=351020104

Petróleo

http://wideeyecinema.com/?p=7199

http://wideeyecinema.com/?p=7188

Isto, meu caro Paulo, é como os lobos, vence sempre o mais forte! concerteza que não são os russos.
Deixo muitas perguntas no ar... aliás já deixei, no Vermelho cor de Alface e no Escrita em Dia...

Mas olhe que muitos americanos, estão bastante revoltados com esse pragmatismo... Falso.

Paulo Lobato disse...

Fada, a minha mensagem tem mais a ver com a posição da europa do que com a do EUA.
A Europa tem muitas vezes posições muito critícas em relação ao papel dos EUA (e por vezes bem), mas depois aguarda confortavelmente que sejam os EUA a avançar.

Anónimo disse...

Nisso tem toda a razão! tomar posição já era! pensei que se referia à ajuda humanitária...
A Europa gosta do jugo americano, ou melhor, "encosto"!
Veja a posição de Portugal em relação a Cabinda... cobardes.
O Dr. Fernando nobre apelou, a imprensa online, (só a lusófona) e o Orlando Castro no seu blogue gritam por apoio aos cabindenses e nós (bloco central e os outros), nada! É "pró" tecto! Alguém ouve falar nisso, por aí?
Barriga cheia dá moleza... aos europeus. Característico!... e os outros?... siga pra bingo!

Anónimo disse...

E nisto, o Presidente da República é o mais alto responsável!... agora vê, porque "gosto" tanto dele... que se lixe a Liberdade do povo de Cabinda e a sua Independência... os americanos resolvem o assunto com o MPLA.

Paulo Lobato disse...

Sinceramente não conheço o assunto em profundidade.
Mas não me parece que nos escutem nestas questões do petróleo...

Anónimo disse...

Cabinda é apenas um exemplo português.
Aí tem o tal "encosto", que obriga à tal retórica... onde há petróleo, não mexe!... e o Haiti não é excepção...
The american way.

Paulo Lobato disse...

No caso do Haiti não me parece que seja esse o motivo; para a mim são motivos humanitários que estão na base da decisão americana.
Mas o american way está espalhado por esse mundo fora; atente-se, por exemplo, nas visitas que o nosso primeiro-ministro fez há 2 ou 3 anos; Angola, Venezuela, Líbia, Russia; petróleo, petróleo, petróleo, petróleo.
E os outros países idem, idem...

Anónimo disse...

Os pipelines mistos terminarão o circuito fechado e militarizado, no Haiti em 2012, pelo que li...
Um ponto estratégico americano no PPS, contra dois dos seus mais perigosos inimigos, Cuba e Venezuela. Nesses eles não confiam.
Quase que juro, que vai saír dali grande Base americana...

Manuela Araújo disse...

Paulo
Numa hora de aflição, os atrasos devido a burocracias e outras diplomacias são inimigos de quem luta por sobreviver. Os EUA, ao menos, tiveram resposta rápida e forma importantíssimos na ajuda aos haitianos. Era impossível ajuda humanitária sem garantir segurança.
Por cá falam, falam, falam... enquanto os haitianos morrem, morrem, morrem...
Ao menos eles, dos EUA, fazem alguma coisa.
Um abraço

Paulo Lobato disse...

Partilhamos exactamente o mesmo sentimento, Manuela.
A Europa como sempre fica-se pelas palavras.
um abraço,

Quint disse...

Chego tarde à discussão, mas subscrevo inteiramente o seu ponto de vista.
A tragédia do Haiti veio provar que, afinal, o Tratado de Lisboa não serve para coisa nenhuma simplesmente porque não houve a ousadia de avançar para coisa alguma (no caso, pessoalmente defendo uma federação mas isso é outra conversa).
Temos uma baronesa vinda da eurocéptica Grã-Bretanha como hipotética ministra dos Negócios Estrangeiros da UE e na primeira ocasião em que poderia agir, sumiu-se.
Cada país da UE tratou de si e mais nada.
Quanto às teorias cabotinas dos EUA quererem ocupar o Haiti, francamente só se pode dizer que cada um vislumbra o que mais lhe convém.

Paulo Lobato disse...

Eu já nem me lembrava da senhora!
Ferreira-Pinto, nunca pensei muito no assunto, mas talvez o federalismo seja a forma mais eficaz de resistir às ameaças que vêm de fora (estou a pensar em económicas) e de recuperar algum do protagonismo perdido; e já agora que nos permita maior determinação nestas causas.

Anónimo disse...

EHHH QUINN!!
E tu? vislumbras em caleidescópio? ou também o que mais te convém?

Eduardo Miguel Pereira disse...

Venho tarde, mas ainda assim a tempo de concordar com o Paulo nesta matéria e também preferir o pragmatismo que os Americanos tiveram em contraponto com as preocupações tão típicas do "politicamente correcto" Europeu.
Quanto à Europa Federalista que o FP advoga, eu também a defendo, embora me pareça que a riqueza histórica de cada um dos países da UE seja o maior entrave a essa resolução. É que a Europa é velha e cheia de história, de que cada um se orgulha, e passar agora a uma Federação é, de certa forma, um apagar do passado que muitos não querem ... se calhar mal !

Anónimo disse...

E nestes últimos comentários se vê, como o Federalismo europeu não passa de uma utopia pelos "mesmos" motivos que a Regionalização dos portugueses; divisão é igual a subtracção!... eheheheheh e com estes corporativismos a mandar nas Nações?! ahahahahhahah
Vocês são mais utópicos do que Karl Marx! Mas... haja esperança! :)

Paulo Lobato disse...

Eduardo, abdicar da moeda foi o que foi, e continua a ser; imagine-se quando se derem passos mais significativos....

Paulo Lobato disse...

Essa da utopia provocou-me uma bela gargalhada .))))
De facto....

Dylan disse...

Como diz o outro, (os europeus) falam, falam, e não fazem nada...

Paulo Lobato disse...

Caro Dylan,
Essa acaba por ser a verdade suprema;
nada melhor para resumir muito do que aqui foi escrito.
obrigado e um abraço,

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