
Em acordo com o gráfico, o grande crescimento da taxa de escolarização para jovens, entre os 15 e os 17 anos, ocorreu nos governos de Cavaco Silva.
Por outro lado, mostra-nos que após este período, a paixão pela educação de António Guterres, e sucessores, não se traduziu em qualquer alteração significativa neste indicador.
Ora, e este é o ponto, este tipo de comparações avulsas sem qualquer enquadramento adicional - e com omissões convenientes - são pouco recomendáveis na perspectiva de um debate esclarecedor que seja capaz de produzir a melhor solução governativa.
Não que, objectivamente, os valores não sejam verdadeiros; porém, na maioria das vezes, representam apenas uma parte da realidade.
Querer fazer deste tipo de análises o tudo ou nada é querer ganhar a qualquer preço.
2 comentários:
Totalmente de acordo consigo. Acrescentando ainda que, no caso do ensino em particular, temo sempre que as subidas nos gráficos se fiquem a dever a um correspondedente aumento do facilitismo nas respectivas avaliações dos alunos.
É que quando assim é, os gráficos até podem ser verdadeiros, mas não menos verdade é que a grande factura será cobrada alguns anos mais tarde, e com um valor astronómicos.
Caro Eduardo Pereira,
Antes de mais, obrigado pelo seu comentário.
Esse ponto é ainda mais importante, pois também eu penso que as estatísticas nos vão sair caras. Não acredito em resultados expresso: meia dúzia de anos não chegam para tirar a primeira cortiça de um sobreiro.
cumprimentos
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