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Em Abril denunciei o que me parecia ser um sinal de mal-estar vindo das gentes da cultura. Hoje, José Sócrates - aflito - corre em busca de uma solução capaz de os recuperar para a sua beira.
Melhor, neste novo tempo, Sócrates procura criar um package suficientemente atractivo aos olhos de toda a dissidência da ala esquerda do Partido Socialista.
José Sócrates, no alto da sua soberba, esqueceu-se que sem a cultura o PS não ganha. Tem sido assim, e desta vez não será diferente. (limito-me a relatar factos)
Mas, agora, ao querer inverter este estado de coisas, vulgo virar à esquerda, não percebe que o caminho que percorreu é suficientemente longo para que possa andar para trás, e este caminho que tem pela frente é demasiado difícil para ser percorrido em tão pouco tempo.
(Por vezes o melhor é mesmo fechar os olhos e seguir em frente)
sábado, 25 de julho de 2009
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2 comentários:
Só se esquece de uma coisa: é que o PS é um partido autónomo, que faz o seu próprio caminho à vista de todos os portugueses, não tendo de seguir os conselhos dos comentadores que lhe dizem para se encolher e auto-limitar.
Caro Porfírio, o problema não tem tanto a ver com as escolhas mas sim com os tempos em que elas acontecem. Enquanto observador, parece-me que estas mudanças estão estão mais de acordo com a matriz PS do que com a matriz Sócrates. Por isso, e apenas por isto: Sócrates - para parecer genuíno - precisaria de tempo.
Cumprimentos
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