quarta-feira, 15 de julho de 2009

A nossa matemática

Ao ler o post de Carlos Santos, fiquei admirado com a sua resignação para com insucesso da matemática em Portugal. Incompreensivelmente - e sem mais - refugia-se no facto do problema não ser um exclusivo do nosso país.

O desconhecimento da realidade de outras paragens não me inibe de exigir um combate feroz à preguiça nacional de aprender matemática. Sabendo (como todos) que o desenvolvimento económico sustentável (ou lá o que isso é) tem de ser alavancado no conhecimento, não posso deixar de ter esta opinião.

Àqueles que não me acompanham nesta determinação, pelo menos devem exigir a valorização dos que vencem a matemática face aos que desistem ou não conseguem. E jamais deverão ser complacentes com a indiferença quanto a saber ou não saber.

(Valorizar o sucesso é o primeiro passo para combater o insucesso)

5 comentários:

Anónimo disse...

Concordo consigo. Mas creio que a comparação é pertinente, não no sentido de desculpar (que talvez seja o que se subentende do texto do Carlos Santos), mas de verificar que o actual fascínio da nova geração pela tecnologia lhes está a tolher capacidades quase básicas das gerações anteriores, isto é, eles parecem muito "espertos" a utilizar ferramentas, mas muito fracos a lidar com e a produzir conhecimento. E isto preocupa-me bastante, apesar de me parecer uma dinâmica muito difícil de combater.

CS disse...

Caro amigo,

Deixei aqui um ensaio de resposta ao que me pergunta:
http://ovalordasideias.blogspot.com/2009/07/clarificacoes-sobre-ensino-e.html

Paulo Lobato disse...

Rui, eu compreendo que a realidade actual seja difícil de contrariar. E sabemos que o conhecimento - do qual todos tiramos partido - é produzido por um reduzido universo de pessoas de valor incalculável.
Mas já me custa a aceitar que estas pessoas muitas vezes não tenham o reconhecimento que lhes é devido. E o primeiro reconhecimento deveria vir do regulador (estado).
E isto é válido para a matemática, para a escrita,pintura, para a política, representação, etc..
(no futebol é diferente: ou marca ou não marca)

um abraço

Anónimo disse...

Mas nisso estamos completamente de acordo. O facto de as coisas estarem mal ou a solução parecer difícil nunca deverá sem um impedimento para, pelo menos, tentar contrariá-las.

Paulo Lobato disse...

Estimado Carlos, terei muito prazer em ler o seu post, aliás faço-o diariamente, e deixar-lhe o meu comentário.

um abraço

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