sexta-feira, 19 de junho de 2009

Só com banda gástrica

Luís Campos e Cunha, Daniel Bessa, Augusto Mateus, Eduardo Catroga, Arlindo Cunha, Medina Carreira, Silva Lopes, Mira Amaral, Miguel Beleza, Henrique Neto, Miguel Cadilhe, Sarsfield Cabral, Vitor Bento, João Duque, João Salgueiro e Rui Moreira, entre outros, economistas de diversas áreas políticas, pedem ao governo a reavaliação das grandes obras públicas (ver aqui).

Há não muito tempo escrevi que só recorrendo à banda gástrica é que se matava a fome que este governo tem pelas GRANDES obras públicas.
Penso, por isso, que o governo tem sido obrigado a adiar estas obras por indisponibilidade financeira (a chamada banda gástrica) e agora aproveita a oportunidade política para tentar isentar-se de qualquer penalização eleitoral.

O facto é que esta tese, que vem sendo defendida pelos mesmos economistas, nunca teve a força suficiente para obrigar o governo a recuar.

2 comentários:

Luis Melo disse...

A notícia de que a decisão final sobre o TGV ficaria para o próximo governo, foi a medida mais inteligente que tomou este governo (a seguir à substituição de Correia de Campos). Ainda assim, peca por tardia e por apenas ter sido tomada em consequência dos resultados eleitorais, o que prova que não foi por sensatez, mas por taticismo eleitoral.

De qualquer forma, é preciso mesmo saber se os compromissos até agora tomados, não implicam grandes indeminizações, caso o projecto seja abandonado. Já aconteceu o mesmo recentemente com outras obras que foram abortadas.

Também a propósito do TGV, ao contrário de alguns notáveis, não sou a favor da suspensão do projecto. Sou totalmente contra a sua realização. Só pode pensar em TGV quem, das duas uma: ou nunca andou nem sabe o que é o Alfa Pendular, ou vai beneficiar (financeiramente) com a realização desta grande obra.

Já agora, e por causa desta certeza em Abril 2009, o Ministro Mário Lino leva mais 3 pontos para a Superliga "incompetente-mor"

Paulo Lobato disse...

Luis,

Se houver compensações a fazer pagam-se e pronto!.
Isto é política, e a política sobrepõe-se a tudo.

Para cada um deste projectos dever-se-iam fazer as contas e tomar decisões num âmbito alargado (impossível) e despolitizar estas questões. O país não aguenta mais TGV e Ota e o tudo o mais.

O homem disse recentemente que já não tem idade para estas coisas...é deixá-lo ir.

um abraço

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