domingo, 28 de junho de 2009

Parece mentira

A Irlanda, segundo o Público aqui, prepara-se fazer cortes radicais na despesa pública, tais como a diminuição de benefícios sociais, fecho de esquadras da polícia, diminuição dos efectivos do exército e reestruturação da Administração Pública.

É certo que a realidade da Irlanda é muito diferente da nossa e, embora com uma baixa dívida pública, está determinada em garantir a solvência do País. Fortemente dependente do IDE, e com grandes ligações ao EUA, o desemprego atinge níveis assustadores (penso que cerca de 14%), a Irlanda aguarda que sejam as exportações a relançar a economia doméstica (até porque não pode fazer muito mais).

Por cá pensamos que estas coisas só acontecem aos outros. Mas segundo alguns economistas, o risco de entrar numa situação de incumprimento não é tão disparatada como se possa julgar (lagarto, lagarto, lagarto). Apesar disso: Aeroporto, TGV, Auto-Estradas, ou seja dívidas, blá, blá, blá, ...

Por curiosidade, tanto quanto me lembro e se assim continuar, a Irlanda tem um pequeno (menor que o nosso) Aeroporto em Dublin e as Auto-estradas são quase inexistentes (apenas algumas dezenas de km).

6 comentários:

Anónimo disse...

Pois.

Gomes Leitao disse...

Hoje, segundo o Público, Teixeira dos Santos aligeira a questão e diz "A crise aproxima-se do fim".
Há um mês dizia que "Estamos a atravessar o pior da crise". Claramente que o discurso flui em função da ocasião.
Relativamente ao endividamento do nosso país, e em linha com a teoria do rottweiller alemão (validada por Daniel Bessa),
será que o FMI vai mesmo largar o cão guia (pois afinal andamos um pouco ceguinhos) para nos orientar?
Um abraço

Anónimo disse...

Ou isso, ou a UE envia para cá um vice-rei para nos governar, como se fazia com os "povos primitivos".

Paulo Lobato disse...

Não vai a bem vai a mal. Mas como diz um amigo: um país que começa com o filho a bater na mãe não pode dar bom resultado.

Anónimo disse...

E que muito antes disso, já os romanos diziam: há um povo na Hispânia que não se governa nem se deixa governar.

Paulo Lobato disse...

Nem mais

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