sábado, 25 de abril de 2009

Poupança, Consumo e Investimento inteligente

O professor Daniel Bessa defende que - para responder à actual crise e à débil situação em que o país se encontra - parte dos salários da função pública, para valores superiores a 1500/2000 euros , deverá ser paga sob a forma de dívida pública.

As políticas activas de poupança são a melhor forma de resolver os graves desequilíbrios, que nos obrigam a endividar externamente - à razão de 2 milhões de euros por hora, que constituem um sério risco à insolvência da nossa economia.

Pensa que esta medida deverá entrar em vigor de imediato e, recorrendo à ajuda de incentivos fiscais, deverá ser, tanto quanto possível, alargada a outras empresas.

Significa isto que, além de a solução não estar no consumo desenfreado mas sim em gastos selectivos, os tempos que aí vêm não vão ser melhores.

[disse-o na quinta-feira passada em Abrantes, num debate em que estive presente, mas já o tinha dito nos Encontros Millennium que acompanhei na TSF]

1 comentário:

Filipe Tourais disse...

Mais um perfeito disparate dos muitos que se ouvem e lêem por aí. A crise actual encontra a sua origem na procura. Menos consumo representa menos vendas, menos produção, menos emprego que, por sua vez, representarão ainda menos vendas, produção e procura. A lógica da economia doméstica não é a mesma da macroeconomia.

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